terça-feira, 2 de junho de 2009

Para professores

Voo tranquilo na sala de aula

Os especialistas são unânimes em dizer que é desnecessário separar um tempo específico para trabalhar a nova ortografia na escola, mesmo em turmas já alfabetizadas. As regras devem ser objeto de reflexão e discussão somente durante atividades de re-escrita e de revisão de texto que estarão previstas no planejamento. Confira algumas sugestões que podem ser incorporadas à rotina escolar.

1. Peça que os alunos escrevam cartazes com as palavras que eles mais usam cuja grafia foi alterada. Deixe o material exposto na sala.

2. Organize a produção coletiva de um manual com as novas regras, acompanhadas de exemplos. Assim os estudantes terão outro material de consulta sempre à mão. É importante que todos participem da elaboração.

3. Combine com a turma o período em que a grafia antiga será aceita e quando ela passará a ser considerada incorreta. O prazo deve ser estabelecido quando você perceber que todos já incorporaram as mudanças.

4. Planeje momentos para apontar e comentar as alterações – mas sem se desviar do conteúdo previsto para trabalhar. Durante a leitura de um determinado texto, se surgir a palavra geleia grafada da maneira antiga (geléia), incentive os alunos a justificar o "erro", descobrindo, por exemplo, quando o livro foi impresso.

5. Identifique o acervo da biblioteca com etiquetas que informem os exemplares publicados com a grafia antiga, como se pode ver na foto abaixo.


E não se esqueça: desde já, use as novas regras para escrever comunicados para os pais e alunos e também para produzir todo o material exposto nas paredes da escola (exatamente como você está lendo nesta reportagem).

Consultoria Cleuza Bourgogne, diretora pedagógica da Escola Móbile, e Elaine Rissato, coordenadora pedagógica da EMEF Olavo Pezzotti, ambas de São Paulo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário